Praia

Agora tinha começado a chorar, o que é que eu tinha feito de mal?
Estava super alarmado mas ela depois disse exactamente o que eu queria ouvir.
Sorri também que nem um parvinho e agarrei-a quando ela me saltou em cima, beijando-a de volta.
-Porque é que está a chorar, oh tontinha? - perguntei limpando as suas lágrimas e beijando o sítio onde elas tinham parado.

Funguei e abanei as mãos em frente aos olhos para parar de chorar.
- Não sei.- fiz uma cara estranha.- mas eu nunca pensei que tu te fosses mesmo apaixonar por mim, e...depois eu pensei que ias acabar comigo.- toquei-lhe na face.- e de repente dizes que me amas e pronto, eu sou parva e comecei a chorar.- encolhi ligeiramente os ombros.- mas já passou.

-Eu amo-te, eu amo-te - beijei a sua mão - Nunca tenhas medo que eu não faça o contrário - sorri acariciando o seu rosto - Agora temos de ir comemorar isto. Escolhe o que te apetece comer hoje - pedi aproximando-me mais dela.

- Eu também te amo meu amor, muito muito muito.- sorri radiante e beijei-o vezes e vezes sem conta.- pois temos.- assenti.- não sei.- fiz uma careta.- apetecia-me um cachorro.- ri-me.- mas isso não é comida de comemoração, por isso não sei.- roubei-lhe um outro beijo.

-Eu não vou parar de dizer isto - sorri e beijei-a também - Por mim tudo bem, eu gosto - sorri - Mas primeiro - dei-lhe um beijo a sério daqueles de faltar o ar.

- Nem eu deixo que pares de o dizer.- sorri e mordi-lhe o lábio inferior levemente.-é? Então sendo assim podíamos ir a uma feira popular que há aqui perto.- fiz um sorriso fofo e olhei-o.- primeiro o ...- os seus lábios colaram-se aos meus e ele beijou-me até ao ar me faltar.- eu amo-te Nick Bylik.- murmurei com as nossas testas ofegantes.

-Okay, vamos lá então - eu sabia de que feira ela estava a falar, era ali na praia.
Ela foi interrompida pelo meu beijo - Eu também te amo Jazmyn Clarkson - sorri dando-lhe um beijo pequenino.

Sorri e levantei-me, esticando-lhe a mão para que se levantasse também.
- Anda gordo, vamos comer.- sorri radiante e encostei-me a ele quando se levantou.

Levantei-me e puxei-a para mim, já em pé.
-Shiuu minorca - beijei a sua testa e começámos a andar para a feira.

Entrelacei os nosso dedos e fiz beicinho, olhando-o.
- A minorca que tu amas.- resmunguei, vendo a feira ao longe.

-A minorca que eu amo - reforcei beijando as nossas mãos juntas - Muito - sorri e rapidamente chegámos à feira.

Sorri toda derretida e encostei a minha cabeça ao seu braço, entrando a seu lado na feira.
- Eu adoro feiras, faz-me sentir uma criança de novo.- suspirei.

-É? - ri-me e peguei-a às cavalitas - Vamos lá minorca, vamos para a feira comer um cachorro.

Puxei-lhe ligeiramente o cabelo e agarrei-me para não cair.
- Eu não sou minorca, mas sim vamos.- bati palminhas.

-Auuu - resmunguei e fomos até à banca onde estava uma fila enorme - Só esfomeados - ri-me.

Cruzei os braços ao peito e pus cara de amuada quando vi o tamanho da fila.
- Eu tenho fome e eles são todos feios.- resmunguei.

-Pois são, mas agora temos de esperar - disse pousando-a no chão, abraçando-a pela cintura.

Suspirei e virei-me para ele, rodeando-lhe o pescoço com os meus braços.
- Podes sempre dar-me beijinhos para eu me distrair.- fiz um sorriso fofo.

-Ai posso? - perguntei brincando com ela e aproximei-me muito lentamente dos seus lábios, tocando neles brevemente - Oh meu deus, os lábios são para beijar? - arregalei os olhos e beijei-a - Epá isto sabe bem!

- Podes.- assenti, continuando com o sorriso. Tentei morder-lhe o lábio quando se aproximou mas ele rapidamente tratou de se afastar.- são amor, os lábios são para beijar.- ri-me e puxei-o para mim enquanto o beijava.

-Ai ai, beijar, não morder - ralhei baixinho e uma velha atrás de mim começou a resmungar.
-Estes jovens de hoje! Só namoro, só namoro. - resmungou ela e depois ela foi puxada por um senhor idoso também - Oh Laurinda, vamos embora, anda filha, não chateies as pessoas - disse o senhor - Desculpem lá a minha mulher.
Eu apenas sorri divertido e voltei-me de novo para Jazmyn.

- Mas eu gosto de te morder amor.- fiz beicinho, colocando-me em bicos de pés e quando lhe ia roubar um beijo ouço uma velhinha reclamar. Nick olhou para trás e eu apenas escondi a minha cara no seu peito para não me rir. Controla-te Jaz! Respirei fundo e olhei o senhor, mostrando-lhe um doce sorriso. Esperei que se fossem embora e desatei a rir.- nada de beijos Nick, nada de beijos.

-Oh meu deus, o que é que foi isto? - perguntei também rindo-me que nem um doido - O senhor foi fixe - ri-me e roubei-lhe muitos beijos - Estavas a dizer?

A minha barriga começava a doer de tanto rir.
- Nick! - repreendi quando me roubou muitos beijos.- agora não há mais beijos, era o que eu estava a dizer.- respirei fundo e virei-me para a frente.

-Porquê? - resmunguei e fui para a frente dela com um sorriso todo maroto, roubando-lhe mais beijos - Olha o que eu fiz - mostrei-lhe a língua.