Praia

Depois da descida aquilo parou de repente e as traves subiram. Toquei-lhe na mão chegando-me mais para ela e dei-lhe um beijo na cabeça. - Estás bem? - Perguntei.

Abri um olho de cada vez e suspirei quando vi que tinhamos parado de vez. - Estou. - agarrei-me ao pescoço dele e beijei-o intensamente.

Agarrei-a quando praticamente se atirou a mim a beijar-me e sorri contra os seus lábios colocando as mãos na sua cintura. Ouvi um som e abri os olhos vendo um homem a pedir para sairmos. Levantei-nos e sorri a Caroline dando-lhe um beijo rápido e saindo dali. - Onde queres ir mais?

Ri-me assim que saimos da montanha russa - A um sitio que não envolva a minha quase morte, se faz favor. - dei-lhe a mão e voltei a beijá-lo.

Coloquei uma mão no seu rosto retribuindo ao beijo e tendo uma ideia para onde ir -Está bem - ri-me - Anda.- levei-a ao quarto escuro, a parte mais estúpido daquilo. Era tudo demasiado artificial para nos assustarmos com os bonecos que por vezes apareciam e por isso ia lá pouca gente, mas queria testa-la.

Segui-o até à casa assombrada e percebi que ele estava a fazer de propósito. Assim que entrámos, um boneco cheio de uma coisa nojenta que parecia sangue, estava à nossa frente. Gritei alto e saltei para o colo dele - Bryan... tenho medo... - escondi a cara no pescoço dele e sorri.

Agarrei-a quando saltou para cima de mim e ri-me olhando para o boneco que estava muita mal feito.
-Carol, é só um boneco com tinta cor de laranja por cima - passei os lábios pelo seu pescoço.

- Tenho medo à mesma... - agarrei-me melhor a ele e mordi o lábio inferior quando senti os lábios dele no meu pescoço - A culpa é tua que me levas a sitios destes...

Ri-me levemente contra o seu pescoço.
-Estás a dizer-me que tens medo destes bonecos pindéricos que têm sangue cor de laranja? - perguntei e não resisti em beijar o seu maxilar.

Acenei com a cabeça e olhei-o nos olhos - Sou uma menina. Tu levas-me para sitios destes e eu fico assustada... - fiz carinha de menina pequena.

-Nem a minha irmã quando era mais nova medo disto - olhei para ela com um sorriso e ri-me pousando-a no chão e encostando-a ao boneco de madeira, que não se mexia, era apenas as luzes que davam essa sensação, e beijei-a

Encolhi os ombros - Eu sou medrosa, que queres? - agarrei-me a ele e correspondi ao beijo. - É uma boa maneira de deixar de ter medo. - ri-me.

-Sim, és uma santinha - piquei-a tocando-lhe no queixo e beijando o mesmo. - Eu sei, é por isso que o vou fazer mais vezes, apesar de não mereceres - murmurei.

- Mereço sim. - mordi-lhe o lábio e olhei-o nos olhos - Mereço porque sou linda, maravilhosa, ótima atriz... - ri-me e beijei-o.

Ri-me e inverti a mordidela ficando eu a morde-la. - Óptima actriz - ri-me para brincar com ela - Não mereces porque gozaste comigo.

- Mereço porque foi a paga da minha quase morte na montanha russa. - sorri e beijei-o enquanto metia as mãos dentro da t-shirt dele.

-Mas eu não fiz nada, tu é que aceitaste ir comigo à montanha russa - ri-me e senti as mãos dela da baixo da minha camisola. Olhei para ela e sorri - atrevida - murmurei.

- Mas tu gozaste com os meus gritos, oh. - arranhei-o na zona dos abdominais e sorri - Sabes que sim. - voltei a beijá-lo.

-Antes gozaste tu comigo - resmunguei com um suspiro rocei a minha testa no seu maxilar e beijando-lhe o pescoço. - Não sei não.

- Só estava a dizer que és um fofinho. - defendi-me. Dei-lhe uma mordidela na bochecha - Não sabes?

-Estavas a dizer que era afemininado - reclamei com um suspiro e puxei-a para mim rindo-me. - Não, porque nunca fizeste nada de demasiado atrevido. - piquei-a.

- Não estava nada. - fiz um ar de santinha. - Estúpido, não te devia ter contado. - aproximei a boca do pescoço dele e voltei a mordê-lo, desta vez ali.

-Estavas. - suspirei - não me vou esquecer disso. - avisei-a. - Não precisaste de contar, eu já tinha percebido.

Olhei para ele - Estás amuadinho? - fiz beicinho. - Mas não devia ter confirmado. - revirei os olhos.

-Estou um bocado - admiti com um suspiro. Encolhi os ombros - É um bocadinho óbvio Carol, tu nunca te ias entregar completamente a mim sem me dizeres.