Discoteca

Ri-me e olhei para cima para o olhar nos olhos - Porque estava a mentir. - voltei a rir e mordi o lábio inferior - Posso dar-te outra prenda?

Levantei as sobrancelhas.
-Dá-me, desde que não seja para as outras pessoas cantarem os parabéns - ri-me olhando para ela.

Ri-me e abanei a cabeça. - Não é. - coloquei os braços à volta do pescoço e puxei-o ligeiramente para baixo antes de o beijar.

Comecei a ouvir gritos quando ela me puxou para a beijar. Agarrei-lhe na cintura baixando-me um pouco correspondendo ao seu beijo. Eu também já não estava bem, estava a ficar alterado, o melhor era não beber mais. Afastei-a ligeiramente depois de alguns segundos.
-Caroline - chamei-a para que abrisse os olhos e olhei-a - Vais arrepender-te disto amanhã- disse-lhe tocando-lhe na bochecha e endireitando-me.

Olhei para ele e sorri quando o ouvi a dizer o meu nome. - Amanhã é outro dia. - ri-me que nem uma parva - Hoje é hoje. - mordi o lábio inferior e puxei-o pela camisola para o beijar de novo.

-És impossível. - Abanei a cabeça olhando para as luzes da discoteca por momentos e depois para ela e assim que o fiz senti a minha camisola a ser puxada e os meus lábios de novo nos seus. Agarrei-a novamente pela cintura puxando-a contra mim.

Assim que nos tivemos de afastar, ri contra os lábios dele. - Ser impossivel é interessante. - olhei para ele e sorri, continuando a dançar agarrada a ele - Gostavas mais se eu fosse não impossivel? - voltei a rir. Era como se tudo tivesse bastante piada.

-Estás bem assim, não precisas de mudar nada. - ri-me com as suas risadas viciantes e baixei um pouco a cabeça para que pudessemos falar e dançar agarrados ao mesmo tempo.

Sorri e mordi o lábio inferior - Eu sabia que no fundo tu gostavas de mim. E sabia que a amizade de amigos tipo para sempre era muito importante para ti. - voltei a rir e pousei as mãos nos abdominais dele enquanto dançávamos.

-Eu gosto de toda a gente.- disse-lhe passando as mãos pelas suas curvas e sorrindo - Mas podes ficar com essa tua ideia. - brinquei com ela

Fiz beicinho e olhei para ele - Estás a dizer indiretamente que não gostas de mim? - fiz uma cara triste.

-Não, estou apenas a dizer que gosto de todas as pessoas, mas não sei se estou a dizer a verdade ou não - disse continuando a dançar colado a ela.

- Então estás a mentir-me? - perguntei mantendo o beicinho - Pensava que a esta fase da nossa amizade já não havia mentiras... daí ter dito que eras sexy!

-Eu gosto de ti, se não não te tinha dado conversa. És boa pessoa. - sorri pegando-a ao colo por baixo do rabo e levantando-a.

Dei uma gargalhada - Sou boa sou. - agarrei-me ao pescoço dele quando me pegou ao colo - Fuck! - disse rindo, o que não teria acontecido se não estivesse alegre - Não gosto que as pessoas me peguem ao colo ou às cavalitas.

-Eu não sou uma pessoa, sou o teu melhor amigo tipo para sempre - gozei colocando-a no chão - Estava só a pôr-te à minha altura. - ri-me.

Ri-me - Pois é, desculpa. - olhei para ele e dei-lhe uma palmada no peito - Pára de me chamar baixinha. E não gosto que me peguem ao colo e isso porque peso. - revirei os olhos e sorri - É parvo mas pronto...

Levantei uma sobrancelha.
-Pesas? É normal que peses, que eu saiba até um átomo tem um peso - ri-me puxando-a mais para mim quando começou uma música mais calma.

- Pois é... mas eu sou assim... O meu irmão costumava pegar-me ao colo e eu berrava tanto que ele acabava por me largar. - ri-me. Envolvi o pescoço dele com os braços quando a música mudou para uma mais calma.

-És impossivel - voltei a repetir beijando-lhe a testa e sorri abanando-me ao som da música calma de mais para o meu gosto e agarrando-lhe um pouco mais acima da cintura.

Sorri - Já percebemos que tu gostas de mim impossivel. - mordi o lábio inferior e olhei-o nos olhos sorrindo.

-Eu gosto de muita gente impossível - ri-me deslizando com os meus lábios para a sua boca e beijando-a. Nunca mais a deixava beber, mas eu também nunca mais bebia com ela à minha frente.

Ri-me - Especialmente de mim. - correspondi ao beijo dele e desci as mãos até ao seu peito. Era por coisas deste género que não costumava beber...

De repente a música acelerou e todos começaram a saltar, tive que a largar. Alguém foi contra mim e caiu, mas não liguei muito e olhei em volta vendo depois pelo meu relógio que já era de manhã. - Estás cansada?

Encolhi os ombros - Estou mais bêbada que cansada. - ri-me - Mas se quiseres podemos ir embora. O aniversariante és tu!- toquei-lhe no nariz e ri.