FESTA DE INICIAÇÃO

Relembrando a primeira mensagem :

Directora:

Citação :

Bem-vindo ao Campus. Esta festa serve para vos conhecerem melhor, e para escolherem a sua fraternidade. Cada fraternidade têm a sua iniciação,vou passar a citar:

DELTAS, KAPPAS,ALPHA, todos vós têm o intuito de quando acabarem esta passagem pelo campo marcar a vossa presença. Ao longo da vossa estadia haveram jogos, actividades, que vos fazem ser vencedores no fim...só digo que a recompensa é muito boa! Mas não pensem que é só isso que conta, se a média de algum dos presentes descer...eu, Anabeth, vou convidar-vos a abandonar o Campus. Hoje, temos o primeiro jogo após isso podem disfrutar da festa...a Fraternidade que perder limpa a festa toda. DELTAS, têm de roubar uma peça feminina por cada Alpha, Alphas roubar uma peça masculina por cada Delta. E Kappas, já sabem roubar peças tanto masculinas como femininas. Que comece agora!

- Eu cuido. - disse rindo-me. - Até amanhã. - disse despedindo-me dela, fiquei a vê-la entrar em casa e depois fui embora.

Entrei em casa mais uma vez às escondidas, felizmente ele devia ter adormecido. Tirei o meu vestido e mandei tudo para lavar deitando-me na cama e adormecendo praticamente logo.

Já bastava de animação por aquele dia. Tinha conseguido com sorte, a t-shirt de uma dos rapazes com quem dançara. Segui para o meu dormitório, e daí para o meu quarto e rapidamente pûs o meu pijama e adormeci.

- Oh eu não fiz nada demais. - disse sorrindo levemente e encolhi ligeiramente os ombros.

Encostei-me ao balcão, de frente, e soltei uma gargalhada.
-Fizeste, és a minha heroína! - gozei fazendo uma careta.

- Não sou nada. - ri-me olhando para ele. Peguei num dos copos de bebida que ele já tinha pedido à pouco.

Peguei no copo da bebida que por ali tinha sido deixado e bebi o resto, num estalo.
-Queres ir para algum sítio? - sugeri arqueando as sobrancelhas.

Acabei de beber a minha bebida de uma só vez e abanei um pouco a cabeça devido à acidez da mesma na minha garganta, apesar de ter bebido pouco acho que já estava um pouco "alegre". - Sim podemos ir... - sorri.

Depois da foda fiquei sem vontade de me ir trancar no quarto. Fui dar uma volta pelo campus e acabei num jardim horroroso qualquer. Sentei-me num banco a fumar uns quantos cigarros quando alguma coisa chamou a minha atenção. Levantei-me e fui ver mais de perto. Numa das montras de uma loja estava afixado um panfleto a fazer publicidade a uma festa qualquer na universidade. Ri comigo mesma pois era a oportunidade perfeita para fazer alguns estragos e conhecer gajos bons. Mandei o cigarro ainda aceso para o chão e fui-me embora.
Entrei no quarto e olhei em volta para ver como era o ambiente. De seguida, abri as malas em cima da cama e tirei uma toalha de banho. Fui para a casa de banho onde tomei um banho relaxante. Quando acabei voltei para o quarto e vesti um dos meus vestidos mais curtos e decotados. Calcei uns sapatos de salto alto e apanhei o cabelo molhado num rabo de cavalo alto. Em frente ao espelho apliquei a maquilhagem suficiente para me deixar ainda mais bonita e sexy. Por fim, peguei numa pequena mala e joguei lá para dentro tudo o que era necessário. Dei uma última volta em frente ao espelho e saí para a festa.
Quando lá cheguei olhem em volta vendo logo alguns rapazes que me interessavam. Dei encontrões às várias gajas irritantes que se atravessavam no meu caminho e fui até ao balcão. Pedi uma bebida e sentei-me. Algumas bebidas depois já me sentia preparada o suficiente para dar espectáculo. Subi para o balcão atirando todos os copos vazios ao chão e comecei a movimentar o meu corpo ao som da música, vendo as pessoas virarem-se para mim e começarem a assobiar e a aplaudir.

Primeiro dia na Universidade, resumindo, uma merda. Odiava a sensação de perdido que tinha sempre que era novo em algum lugar. Sou tão mau a orientar-me que cheguei a entrar no quarto de uma rapariga qualquer a pensar que era o meu. A minha sorte foi uma empregada que estava a limpar o corredor que me ajudou a encontrar o meu cubículo. Deu-me algumas informações, inclusive contou-me que hoje iria haver uma festa. Assenti-lhe e agradeci entrando no quarto. Aproveitei que ainda tinha tempo e arrumei a minha roupa, vestindo depois umas calças de ganga e uma camisa para ir para a tal festa. Saí do quarto e quando lá cheguei o som da música alta ecoou nos meus ouvidos, fazendo-me fazer uma careta. Queria dirigir-me para o balcão mas estava um grande aparato em volta do mesmo. Ergui uma sobrancelha e só depois vi uma rapariga a dançar em cima do mesmo. Pelo estado dela já devia estar com uns copos a mais. Revirei os olhos quando vi um rapaz subir-lhe com uma mão para dentro do vestido e aproximei-me, pegando nela pelas pernas, tipo saco de batatas. Ouvi vários assobios de desagrado, mas ignorei.- a festa acabou! - gritei-lhes.

Continuei a mexer o meu corpo ao ritmo da música. Senti uma mão subir-me por a perna a cima e ia enxotá-la quando um anormal qualquer me pegou ao colo como se eu fosse um saco de batatas e começou a gritar que a festa tinha acabado - Então, meu? Põe-me no chão! - dei-lhe chapadas nas costas para ele me largar.

Fui passando por entre as pessoas, ouvindo-as reclamar fazendo alguns barulhinhos. Revirei os olhos, empurrando alguns enquanto sentia a rapariga bater-me nas costas. Já tinha feito isto uma vez com a minha irmã, sabia muito bem o que é que os rapazes como estes que estavam a reclamar queriam fazer. Não era preciso ser muito esperto. Saí do bar, indo para o jardim da festa.- deixa de ser pita.- reclamei com ela por me estar a bater. Coloquei-a no chão.- e quando não se sabe beber fica-se em casa.

Ele conduziu-me para a rua sem nunca que pôr no chão. Quando o fez empurrei-o - E o que é que tu tens a ver com o que eu faço ou deixo de fazer? - coloquei a mão na cintura - Porque é que não vais procurar por outra rapariga que goste de ser mandada e me deixas em paz? - revirei os olhos.

Revirei os olhos quando me empurrou e agarrei-a, puxando-a contra mim.- tu por acaso fazes ideia do que eles estavam a pensar fazer contigo? - revirei os olhos, largando-a de repente.- tu devias era agradecer-me.- suspirei, olhando bem para ela e constatando o quão bonita era.- e eu não estou a mandar em ti oh pita mimada.- resmunguei.

Abri muito os olhos ao estar tão perto dele porque ele realmente não era nada de se deitar fora. Mas aquele feitio fazia uma pessoa perder a vontade de seduzir - Quero lá saber o que eles estavam a pensar. Em mim só toca quem eu deixo! - gritei-lhe - E não sou nenhuma pita mimada, seu anormal! - continuei a gritar - E não tenho que te agradecer por nada! Eu faço o que quero, se eu me quiser despir aqui dispo e tu ficas calado porque não mandas em mim! - parei um bocado para respirar.

- Deves achar que tens mais força que eles oh pita.- revirei os olhos duplamente quando ela se armou em histérica e começou aos berros.- Ei! Ninguém precisa de saber que estás aqui oh peixeira! - gritei também apenas para ela me ouvir. Bufei quando ela não parou de gritar e puxei-a para mim, beijando-a. Larguei-a rapidamente e revirei os olhos.- queres despir despe, queres morrer morre...quero lá saber! Já fiz o meu papel.- bati com as mãos uma na outra,a mostrar desinteresse. Fiz cara de mau quando me chamou de anormal e voltei a pegar nela tipo saco de batatas.- eu já te digo quem é o anormal.

Dei-lhe uma valente chapadona depois de ter separado o beijo - Primeiro tiras-me da festa com a desculpa que os outros me vão violar e mal chegamos cá fora a primeira coisa que fazes é beijar-me! Porco! - estava pronta para despir o vestido mesmo para o provocar quando me pegou outra vez ao colo - Mete-me no chão seu nojento! Falas dos outros mas também não me largas. - mexi-me muito para ver se ele me largava.

Levei a mão à cara quando senti a sua chapada, coisa que já estava à espera. Massajei a bochecha durante um bocado e depois, agarrei nas suas pernas com força para ela parar de se mexer.- pára quieta! - reclamei.- e eu só te beijei para ver se te calavas, pareces uma criança de cinco anos.- se é que não o era, acrescentei mentalmente.- e eu só te estou a tocar para te levar para o banco do jardim oh peso pesado, não tenho intenção de te violar.- resmunguei, sentando-a de forma bruta no banco.- e agora vê se controlas as hormonas.

-Tu é que és a criança de cinco anos! - continuei a protestar - Acho bem que não me queiras violar porque se tentasses tocar-me com um dedinho que fosse partia-te a cara toda. - esfreguei o rabo depois de ele me mandar para o banco - És mesmo bruto, seu grande anormal! - acusei olhando para ele completamente furiosa.

Revirei os olhos.- ui, a pita mimada além de pita é valentona.- ironizei, fazendo um gesto com as mãos típico das raparigas.- cresce miúda, cresce! - revirei os olhos novamente. Ainda ficava com eles tortos por causa dela.- olha sabes que mais?! - exclamei irritado.- queres voltar para ali? Volta! Queres ser violada? Força! Fartei-me da tua infantilidade.- resmunguei, virando-lhe costas com as mãos enfiadas nos bolsos.

-A única pessoa que tem que crescer de nós os dois és tu! - apontei-lhe o dedo - Ainda bem que te vais embora, já não era sem tempo. - revirei os olhos. Inclinei-me e apanhei uma garrafa de bebida que estava no chão. Levei-a à boca e comecei a beber. Mandei os sapatos de salto alto para o chão e continuei com a minha dança, desta vez em cima do banco - Adeus anormal. - acenei-lhe.

- Eu pelos vistos tenho mais altura e mais mentalidade, por isso estás enganada.- pisquei-lhe o olho. Revirei os olhos ao ouvi-la e só mesmo para a chatear, virei costas, indo sentar-me no banco.- ups, afinal não fui.- sorri-lhe irónico e cruzei os braços ao peito.

-Está bem, fica aí a ver-me ser sexy. - mordi o lábio num ato de provocação. Bebi a garrafa toda até não restar nem uma pinga e mandei-a para o caixote do lixo. Apanhei melhor o cabelo e mexi o meu corpo sensualmente ao ritmo da música. Levantei ligeiramente a perna e toquei-lhe com o pé descalço na perna.

Revirei os olhos rindo-me com a descaradeza desta miúda. Olhei para cima quando a senti tocar-me com o pé descalço na minha perna e puxei a mesma, fazendo desiquilibrar-se e cair no meu colo.- e agora pita? Parece-me que estás demasiadamente alcoolicamente feliz.- fiz uma careta com a minha frase e olhei os seus olhos.

Algo, que só podia ser aquele irritante, puxou-me a perna fazendo-me cair no seu colo.
-E a mim parece-me que adoras ter-me no teu colo. - ri-me de forma provocadora e olhei para os olhos dele e depois para os lábios.