Quarto de Jazmyn Clarkson

-Eu disse que isto era uma surpresa - ri-me e sorri satisfeito - Sei, pois - sorri ainda mais e continuei a comer -E ainda bem que gostas - oh meu deus estás tão nervoso, Nick.

Sorri-lhe e assenti, continuando a comer. Fui olhando-o de vez em quando e ergui uma sobrancelha ao vê-lo todo nervoso.
- O que se passa amor? Porque é que estás tão nervoso? - agarrei a sua mão em cima da mesa.

-Porque quero que isto tudo saia bem - sorri - Não te preocupes, eu já me acalmo - beijei a sua mão - Tem calma, ainda não te vou pedir em casamento.

- Amor, isto está a sair tudo bem. Está perfeito.- descansei-o enquanto acariciava a sua mão com a minha. Sorri levemente e olhei-o depois de assentir.- ainda? Pretendes pedir? - mordi o lábio.

-Ainda bem - respirei fundo e fui apanhado meio de surpresa com a sua pergunta - Ahh... não sei... nós ainda somos muito novos, quem sabe algum dia... eu não sei - arregalei os olhos.

Comecei a rir-me quando o vi todo atrapalhado com a minha pergunta e apertei ligeiramente a sua mão.
- Nick, respira.- gargalhei.- foi só uma pergunta, tem calma.

-Ahh - suspirei e enfiei uma garfada de massa na boca e eventualmente acabei de comer - Já estás?

Ri-me levemente e continuei a comer, até acabar com tudo o que tinha no prato.
- Já.- assenti enquanto limpava a boca ao guardanapo.

-Volto já, então - sorri e levei os nossos pratos até à cozinha, levando as cerejas para cima da mesa - O fruto preferido da minha princesa.

Assenti e recostei-me na cadeira, observando a sala enquanto esperava que ele voltasse. Tudo decorado até ao mais ínfimo pormenor. Virei-me para trás quando ouvi passos e sorri radiante ao ver que ele trazia cerejas.
- Oh meu deus, vais estragar-me com mimos.- murmurei tendo uma ideia nesse preciso momento.- amooor...- chamei com a voz toda arrastada como fazem as crianças quando querem alguma coisa.

-Então, era mesmo para isso - sorri - O quê amor? - perguntei olhando para ela - O que queres?

Fiz um sorriso todo fofo enquanto o olhava.
- Quero comer as cerejas contigo no teu colinho.- fiz-lhe olhinhos para que ele não recusasse.

-Anda cá - afastei-me da mesa para que ela se sentasse no meu colo - O teu beicinho e os teus olhinhos são adoráveis.

Fiz um sorriso mesmo à criança quando o vi afastar-se da mesa e levantei-me enquanto batia palminhas.- eu sabia que não ias resistir.- ri-me e fui sentar-me no seu colo, roubando-lhe um beijinho.

-Já não resistia antes - beijei-a também e tirei uma cereja da taça, pendurando-a nos meus dedos - Abre a boca.

- Eu sei.- voltei a bater palminhas. Encostei o meu corpo ao seu e abri a boca quando me pediu, roubando-lhe a cereja das mãos.

-Vê lá! Não me comas os dedos - arregalei os olhos e comi também dando-lhe mais cerejas à boca - A seguir há chocolate - beijei a sua bochecha.

- Eu não como amor.- ri-me e comi todas as cerejas que ele me dava.- aii eu gosto tanto disto.- disse com a boca cheia e arregalei os olhos.- assim vou ficar gorda e tu vais deixar-me.- resmunguei depois de engolir tudo.- mas eu gosto de chocolate.- sorri.

Ri-me da sua figurinha a comer cerejas e fui beijando o seu rosto - Mas não é para já o chocolate, depois vamos lá para fora sentar-nos um bocado - sorri - Eu nunca te vou deixar. Nem que fosses gorda e feia, continuavas a ser minha Jazmyn.

Dei-lhe uma cereja à boca e sorri com os seus beijinhos.
- Está bem amor, tu é que sabes o que é que é para fazer.- encolhi os ombros e roubei mais uma cereja para mim. Virei-me de modo a conseguir beijá-lo e assim o fiz.- amo-te.

Apanhei a cereja com a boca e sorri.
-Eu também te amo e tu sabes - dei-lhe outro beijo e acabámos as cerejas - Queres ir lá fora? Eu depois mostro-te a casa.

Assenti e acariciei a sua face.
- Pois sei.- levantei-me do seu colo e estiquei-lhe a mão.- sim, quero.- voltei a assentir.- anda, levanta esse rabo gordo.

-Hey! - resmunguei - O meu cu é muito bom - abanei-o em direcção a ela e fui com ela até ao jardim, sentando-me no banco baloiço que lá tinha e puxando Jazmyn para mim.

Ri-me quando o vi abanar-se e abanei a cabeça.
- Pois é, mas não deixa de ser gordo.- fiz uma careta e segui-o até ao jardim, voltando a sentar-me no seu colo quando me puxou.- porque é que saíste daqui? - perguntei encostando a cabeça no seu ombro.

-Não é gordo - mostrei-lhe a língua e balancei-nos - Porque aqui estou sozinho... os meus pais quase nunca estão em casa e quando estão é só para dizer porcaria - suspirei.